O mundo chegou neste sábado (17) à triste marca de 3 milhões de mortes causadas pela Covid-19, em meio à piora da pandemia na América do Sul, principalmente por causa do Brasil, e também pela aceleração no número de óbitos na Ásia.
Em três meses, o mundo registrou 1 milhão de mortes – em 14 de janeiro, a Covid-19 atingiu a marca de 2 milhões de óbitos. Já a de 1 milhão de mortos foi registrada em 28 de setembro de 2020.
Em média, foram registrados 12 mil mortos por dia em todo o planeta na última semana, aproximando-se aos 14.500 óbitos diários do final de janeiro, no pico da pandemia. Além disso, cerca de 140 milhões de casos foram contabilizados no mundo desde o início da crise sanitária – atualmente, são 730 mil por dia, número em constante alta desde o fim de fevereiro.
Com 5,5% da população mundial, a América do Sul concentra cerca de um terço das novas vítimas do novo coronavírus atualmente. O Brasil tem cerca de 2,7% dos habitantes do mundo e é responsável por cerca de um quarto de todas as novas mortes.
A Europa é a região mais afetada pela pandemia, com quase um milhão de mortes por Covid-19, seguida pela América do Norte e América do Sul. Os números são do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford, e da Universidade Johns Hopkins.
- Europa: 968 mil (32,3% do total de óbitos do mundo)
- América do Norte: 829 mil (27,6%)
- América do Sul: 611 mil (20,4%)
- Ásia: 458 mil (15,3%)
- África: 117 mil (3,9%)
- Oceania: 1 mil (0,03%)
Entre os dez países com mais mortes por Covid-19, 5 são da Europa (Reino Unido, Itália, França, Alemanha e Espanha), 2 são da América do Norte (EUA e México), 2 são da Ásia (Índia e Rússia) e 1 é da América do Sul (Brasil):
- Estados Unidos: 566 mil
- Brasil: 368 mil
- México: 211 mil
- Índia: 175 mil
- Reino Unido: 127 mil
- Itália: 116 mil
- Rússia: 103 mil
- França: 100 mil
- Alemanha: 79 mil
- Espanha: 76 mil
Região mais populosa do mundo, com 59,6% dos habitantes do planeta, a Ásia tem apenas 15,3% dos óbitos, mas está passando por uma aceleração no número de mortes. O número de vítimas saltou de uma média de 900 por dia no começo de março para mais de 2,3 mil atualmente.





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