Esta postagem é apenas uma especulação, a partir de sondagens despretensiosas, sobre uma situação ainda incipiente, afinal o resultado da eleição ainda está vivo e o prefeito reeleito Mário Hildebrandt (Podemos) está de licença médica.
Mas, é jornalística a prospecção do futuro Governo e o faço com base no que conheço do ambiente na Prefeitura e de algumas vagas que talvez precisem ser acomodadas.
Apesar de muitas críticas contrárias, a grande maioria do primeiro escalão é formado por pessoas de caráter técnico. Alguns até foram indicação partidária, mas a atuação transcende a política. Esta preferência deve ser mantida, até porque o prefeito reeleito não precisará fazer muitas concessões aos partidos, visto que se elegeu numa coligação de cinco, dos quais apenas a sigla dele, o Podemos, e o PSDB, tem mais representatividade neste momento, por estarem aliados na majoritária e por terem eleito dois vereadores cada um.
O espaço do PSDB é uma incógnita, o partido que deu as cartas nas duas últimas gestões. Na reta final do Governo Mário os nomes que estavam na linha de frente tinham caráter muito mais técnico do que outra coisa, em especial Leandro Índio da Silva, intendente da Vila Itoupava, Winneton Krambeck na Saúde e Éder Boron, no Meio Ambiente. São nomes com bom desempenho na avaliação do prefeito, resta saber se serão respaldados pelo PSDB de Blumenau.
Outro tucano é César Botelho, Chefe de Gabinete e um dos coordenadores da campanha, que só não fica se não quiser, pois não depende do partido sua permanência. O PSDB também tinha Maurício Goll – eleito vereador – na intendência do Garcia. Entre os nomes que poderiam emplacar no segundo mandato está dos vereadores Jens Mantau, que não concorreu, e Sylvio Zimmermann, que não se reelegeu.
Outros dois nomes que só não ficam no Governo se não quiserem são Paulo Costa, na Gestão Governamental e André Espezim, que já foi da Comunicação e do Samae. Estarão no segundo mandato, resta saber onde.
Muito dificilmente Mário Hildebrandt trocará Patricia Lueders da Educação, ela que se filiou no Podemos, mas não tem histórico partidário, mas sempre foi bem avaliada. Vale também para Michael Schneider, ex-PP, hoje presidente do Solidariedade, que acumula Samae e secretaria de Serviços Urbanos. Devem permanecer.
Júlio Augusto, da Progem, é homem da confiança jurídica de Mário, responsável pelo CPF do prefeito, o que indica sua permanência.
Ainda no corpo técnico, tem Rodrigo Ramos na Cultura, Anderson Rosa, na Administração, Ivo Bachmann no Desenvolvimento Urbano e Cesar Poltronieri na Fazenda. Em tese ficam, a não ser que uma ou outra destas vagas precise ser aberta para atender algum interesse partidário.
Marcelo Greuel, ex-PSDB, está sem partido, ele que acumula a Secretaria de Turismo e o Parque Vila Germânica. Apostaria na sua permanência.
Edson Brunsfeld, hoje secretário de Obras, talvez não permaneça, por problemas de saúde. Paulo França, da Secretaria Especial de Mobilidade e Projetos Especiais tem tudo para permanecer, pela experiência e contatos.
No Desenvolvimento Social, Patricia Sasse ocupa o cargo que era de Oscar Grottmann, amigo do prefeito e que concorreu a vereador. Aqui pode ter mudança, como na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, de Moris Kohl, até recentemente filiado ao DEM.
Olímpio Menestrina, bastante próximo a João Paulo Kleinübing (DEM), teve uma postura bastante elegante neste segundo turno, e sua experiência deve garantir a permanência no Governo.
Tem Rodrigo Jansen, na Controladoria, que não tenho ideia de qual situação.
Apenas dois que ocuparam cargos até recentemente não ficam com certeza, Egídio Beckhauser, do Esporte, e Cristiane Loureiro, da ex-Pró-Família, eleitos vereadores.
A análise dos nomes não leva em conta os que acabaram ocupando a vaga por conta da campanha eleitoral.





Infelizmente na política o executivo precisa fazer concessões para cargos políticos se quiser governar . Mas o maior culpado deste fato são os líderes de partidos e vereadores , que exigem cargos para votar a favor do executivo . Vereador que exige cargos no executivo não é vereador , é alguém detestável , politiqueiro , doença , mas infelizmente temos que conviver com estas doenças . Quando o povo aprender a votar em vereador , não são todos , talvez possamos melhorar esta condição . Temos alguns bons vereadores , poucos , mas temos . Entretanto temos as doenças que utilizam seus cargos para projetos pessoais , para acomodar amiguinhos . Votei em um candidato que foi eleito , me prometeu que jamais seria um igual , se não cumprir vou cobrar , até mesmo se precisar, vou cobrá-lo em plenário . Prometeu e promessa é como flecha atirada, não volta .
Se quiser ter sucesso, o Mário precisa trocar no mínimo 50%. Se ficar nessa onda de amigo, pessoa de confiança, etc, fica refém. Gente nova oxigena a administração e dá um recado para os que ficarem. É aguardar pra ver.