A nova Câmara de Blumenau tem muitas nuances a serem analisadas.
Para começar, o fato que ela não está fechada. Os 2.405 votos dados a Guto Reinert, do Podemos, não estão contabilizados, pois ele concorreu sub judice, pois sua candidatura foi indeferida em duas instâncias. Se seus votos forem computados, ele se elege e quem sai é seu colega de partido, Marcelo Lanzarin.
Outra análise é a renovação. Dos 13 que concorreram à reeleição, cinco ficaram de fora. Dos 15 atuais parlamentares, voltarão oito.
Interessante que os quatro que são oposição à administração Mário Hildebrandt foram reeleitos. Adriano Pereira (PT), Ito (PL), Professor Gilson (Patriota) e Bruno Cunha, o mais votado com 4.892 votos, quase o mesmo número de 2016, quando obteve 4.829. E um quinto, Almir Vieira (PP) virou oposição neste período eleitoral, ele que foi base de governo na maior parte do tempo.
O antes todo poderoso PSDB, que elegeu três em 2016, não garantiu a reeleição de nenhum deles. Jens Mantau não concorreu, Sylvio Zimmermann e o líder de Governo Alexandre Matias foram suplantados por Maurício Goll. Além deles, ficaram de fora Oldemar Becker (DEM), Zeca Bombeiro (SD) e Cezar Cim (PDT).
Duas mulheres se elegeram, fato inédito na Câmara Municipal. Cristiane Loureiro (Pode) e Silmara Miguel (PSD) não são daquelas que carregam a bandeira do feminismo, pelo contrário, mas fica a torcida para que tragam uma sensibilidade diferente para o parlamento de Blumenau.
A nova Câmara terá três vereadores do segmento evangélico, ligados a Igreja Assembleia de Deus. Silmara Miguel e os reeleitos Jovino Cardoso (DEM) e Marcos da Rosa(DEM).
E entre as novidades, quatro eleitos cuja a expectativa é grande pelo que representam.
Egídio Beckhauser (Republicanos), ex-secretário de Esportes, que fez uma campanha consistente, com o esporte como carro chefe.
Alemão da Alumetal (PSL), que por pouco não entrou em 2016, com forte trabalho social e também no esporte.
E os dois eleitos pelo Novo, Tuca dos Santos e Diego Nasato, que prometem ser o diferencial no parlamento.
Pela composição da nova Câmara, nem Mário Hildebrandt (Podemos) nem João Paulo Kleinübing (DEM) terão vida fácil a partir de 2021. Entre vereadores de oposição e independentes já são sete votos na largada.






Sim…. e aquele papo que o Republicano não elegeria ninguem?
Não estavam reclamando que estava ruim? Reelegeram as mesmas tralhas de sempre.
Concordo com o Luciano , mudamos 7 , mas o povo reelegeu 8 . Destes 8 , três são bons vereadores , cinco deles o povo perdeu a chance de mandar para casa .
Vereador não tem que ser oposição ou situação , vereador tem que ser atuação .
Mas já é um começo , pelo menos não teremos mais que assistir e ouvir 7 deles falando besteiras e entregando moções para os amiguinhos .
Infelizmente ainda teremos de suportar 5 deles que deveriam ter sido excluídos , nada fizeram nestes 4 anos .
Só esperamos que os novos façam por merecer os votos recebidos , que não sejam acusados de rachadinhas , que não pisem em tapetes negros , que não peguem dinheiro do auxilio emergencial, que não utilizem veiculos alugados, celular , 4 assessores , que reduzam os gastos da câmara , que reduzam a quantidade de comissionados . Pois se não o fizerem , serão farinha do mesmo saco .