As (possíveis) mudanças no primeiro escalão da Prefeitura de Blumenau

Paralelo ao processo da reforma administrativa da Prefeitura que passa pelos últimos detalhes, corre nos bastidores sobre eventuais mudanças que possam ocorrer no primeiro escalão.

Um nome dado como certo que sai é do presidente da Fundação Municipal de Desportos, Egídio Beckhauser. Com vínculos fortes de amizade com o empresário Ericsson Luef, hoje filiado no PRB, manifestou ao prefeito que, caso Ericsson participe de uma chapa majoritária em 2020, teria o apoio dele.

Egídio não foi chamado para discutir a mudança que a FMD sofrerá na reforma administrativa e nem para o evento do COB, o Comitê Olímpico Brasileiro, realizado nesta quarta-feira no salão nobre da Prefeitura.

O nome da ex-atleta Magnólia Correa circula com força para substituí-lo.

Conversei com Egídio, que disse que tem ouvido esta especulação, mas até agora não tem informação alguma. Se diz tranquilo. “‘Não fiz concurso para ser presidente”, brinca, para lembrar que o cargo é de confiança do prefeito.

Outro que não deve permanecer no primeiro escalão é Ricardo Stodieck, presidente do Parque Vila Germânica e secretário de Turismo. Stodieck não concorda com os encaminhamento feitos para a extinção do Parque Vila Germânica/Proeb e bateu de frente com o núcleo do prefeito e o próprio Mário Hildebrandt (sem partido).

Stodieck é filiado ao PSDB, apesar de não atuar organicamente.

Conversei com ele, que está de férias, na terça-feira. Preferiu não comentar sobre a reforma e nem sobre uma eventual saída, garantindo estar tranquilo.  Para a vaga dele, muitas dúvidas, mas pode ser feito um remanejamento interno do governo.

Com trajetórias diferentes – Stodieck está desde o começo do primeiro mandato de Napoleão e Egídio entrou no segundo -, farão falta.

Outros nomes.

André Cunha (PP) deve deixar o Procon, mas permanecer na administração. A sua vaga iria para Roberto da Luz , ex-presidente do PDT, mas hoje sem partido, numa indicação do vereador Cezar Cim (PP).

Outros nomes que estão em baixa são os de Airton Maçaneiro (MDB), na Intendência do Garcia, e Moris Kohl (DEM), na secretaria de Desenvolvimento Econômico. Soube inclusive que um grande empresário da cidade, uma liderança conhecida, foi convidada para o lugar do Moris, mas não aceitou.

Quem pode antecipar a saída é Marcelo Schrubbe (DEM), presidente do Seterb. Ele tem projetos pessoais fora do pais para novembro e talvez se entenda que a hora da mudança seja agora.

Por fim, o secretário de Gestão Governamental, Paulo Costa, pode acumular a secretaria de Comunicação, que tem hoje o chefe de Gabinete César Botelho ocupando interinamente.

Atenção. São somente especulações, coisas que ouço nos bastidores da política local, que podem não acontecer ou acontecer num momento posterior.

1 Comentário

  1. Quem não estiver afinado para reeleição em 2020 vai perder o cargo . Como sempre acontece , quem esta no cargo utiliza deste cargo para reeleição .Dizem que querem a nova política , mas agem sempre da mesma forma . Não existe reforma administrativa , o que existe é formação de equipe para as eleições de 2020 .

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