“Aloprados na Educação”, diz deputado estadual Ivan Naatz sobre ministério da Educação de Bolsonaro

Foto: Agência ALESC

O corte de verbas do Governo Bolsonaro para o ensino federal reverberou na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 07. Cinco parlamentares se pronunciaram de forma contrária, entre eles os de Blumenau, Ivan Naatz (PV) e Ismael dos Santos (PSD).

“Passei oito anos na UFSC, fiz mestrado e doutorado, mas questões pontuais, ideológicas e práticas não podem nos levar para vala comum, não podemos defender um marxismo cultural, mas também não podemos defender um olavismo cultural”, pontuou Ismael, que propôs um “ensino plural, sem amarras nessa perspectiva de esquerda e direita.”

“Na verdade, estes gestores aloprados comandados pelo atual ministro da Educação, Abraham Weintraub e sua cruzada contra as universidades mostram que a real balbúrdia esta acontecendo mesmo é pelo lado do governo”, afirmou Naatz, afirmando que as perdas de recursos em Santa Catarina passam dos R$ 73 milhões, no caso da UFSC e dos 22 campus da rede do Instituto Federal Catarinense – IFC, colocando em risco o ano letivo e a qualificação profissional de mais de 50 mil estudantes.

Naatz disse que o ensino superior público deve ser debatido, mas não da forma com que o governo vem fazendo ao generalizar o problema das universidades federais, buscar critérios ideológicos, além de alegar desordem e balburdia para justificar cortes, estabelecendo o confronto com o setor educacional ao invés de buscar a solução.

Já o outro deputado estadual de Blumenau, Ricardo Alba, do PSL, partido do presidente, defendeu os cortes. “Quero trazer ao debate algumas situações de escárnio e balbúrdia com contribuinte. É para isso que pagamos impostos?”, questionou Alba após exibir no telão do plenário fotos de supostos universitários nus, o tosco argumento defendido pelos que rezam a cartilha de Bolsonaro. .

1 Comentário

  1. Faculdade Federal neste país na sua maioria é frequentada por quem pode pagar , o Presidente esta certo .

    Mas existe alternativas : – Quem se formar nas faculdades Federais , deverá prestar 2 anos de serviço ao estado e ao país com salario da categoria que participa , assim estaria contribuindo com a nação que pagou sua faculdade . Quem vai para Federal e se forma , esquece que quem pagou seus estudos foi o povo . Vejam um médico como exemplo , após formado , abre seu consultório e para atender o povo, exige plano de saúde ou pagar uma consulta a vista .Pergunta se a maioria atende alguém de graça ?

    Porque os deputados não fazem um projeto exigindo que todos que se formarem na Federal , devem prestar serviço ao Estado por dois anos , com salário de mercado da cadeira que se formou ?

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*