A instantaneidade das redes sociais é ferramenta importante de utilidade pública, mas também mostra um lado bastante obscuro do ser humano, daqueles que gostam de propagar e olhar tragédias pessoais em caso de acidentes.
Como o ocorrido neste sábado na BR 470 em Ibirama, quando uma carreta chocou-se de frente com um ônibus da Catarinense, matando quatro pessoas e deixando outras feridas.
A informação do grave acidente, que provocou o fechamento da estrada, é um serviço importante, de utilidade pública.
Agora, a divulgação das notícias de mortes e feridos graves pela Internet é preciso ser feito de forma responsável, para que as famílias e pessoas próximas as vítimas não saibam da tragédia pelas redes sociais. Já acompanhei isso de perto, quando a morte de um jovem em acidente de trânsito em Blumenau foi parar nas páginas de um jornal pela Internet antes que a mãe e os filhos do morto fossem avisados.
E para piorar. O vazamento de fotos tiradas logo depois do ocorrido, com os corpos expostos, sem nenhum filtro. Fico imaginando um pai, um filho, um avô olhando elas no Facebook. Aconteceu aos montes no caso do acidente de Ibirama.
A foto que ilustra esta postagem também foi tirada logo depois do acidente e envolvida dois fotógrafos “amadores”, uma passageira do ônibus jogada no chão e uma tragédia com quatro mortos.
A curiosidade pela morte faz parte da vida do ser humano, infelizmente. As pessoas gostam da tragédia. Mas é preciso limites.






Concordo, as pessoas ao registrar tais cenas esquecem de se colocar no lugar do outro. Você aí que registou pessoas mortas e feridas e colocou em sua rede social gostaria se fosse ao contrário, se alguém tirasse fotos suas em sofrimento? Acredito que ninguém gostaria de viralizar nas redes sociais. Imagine seu filho menor vendo você morta o ferida? Ao invés de fotografar vá ajudar. Ou pelo menos chame a ajuda. Quando é um animal todos ajudam. Vamos respeitar!!!
Alexandre .
O povo com um celular nas mãos mostra toda sua ignorância , fazem fotos de tudo e de todos , perdem o bom senso , são meros “retardados tecnológicos ” . Perdem o respeito até pela vida .