Se eu acredito em pesquisas? Sim, se puder relativizá-las, esmiúça-las e entender o momento.
Se eu acho que há pesquisas mal intencionadas? Algumas.
Pesquisas nunca erram? Sim, mais que deveriam, pelo cunho cientifico que elas adquiriram.
Dito isso, avalio alguns dados da pesquisa Datafolha, instituto contratado pela Globo e pela Folha de São Paulo, levantados e divulgados nesta segunda-feira, 10. Comparando inclusive com os dados da pesquisa anterior, divulgada no dia 21 de agosto.
O levantamento é o primeiro depois da decisão do TSE de sepultar as últimas esperanças de Lula e do PT e da facada sofrida por Jair Bolsonaro, candidato a presidente pelo PSL. Foi feito nesta segunda-feira, 10, com 2.804 eleitores em 197 municípios.
Bolsonaro se consolida na liderança, com 24%. Candidatos do campo da esquerda – os principais, Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT) somam 33%, mas apenas um tem chances e Ciro está em leve vantagem, com 13%, na frente de Marina com 11% e Haddad com 9%. Ao contrário dos dois, a candidata da Rede foi a que teve a maior oscilação – negativa – entre as duas pesquisas, caindo de 16% para 11%. Fernando Haddad subiu de 4% para 9% sem Lula.
Geraldo Alckmin (PSDB) mantém os números, agora com 10%, antes com 9%.
São hoje esses cinco candidatos com chances de chegar ao segundo turno. Eu tiraria a Marina, em queda livre.
Os demais não decolam, ninguém com mais de 3%.
15% declaram voto nulo e 7% não quiseram opinar.
É a primeira leitura da pesquisa. Outra, importante e significativa, diz respeito a rejeição.
Jair Bolsonaro tem 43%, ou seja, quase metade do eleitorado diz que não votará nele.
Marina, com 29% e Alckmin puxam a fila, com 29% e 24%. O desconhecido candidato do PT, Fernando Haddad, 22%.
É emblemático e pode representar que os índices positivos de Jair Bolsonaro estão no limite. Quem rejeita, em tese, tem mais dificuldade de mudar de opinião.
O que não significa que os concorrentes crescerão a ponto de desbancar o candidato do PSL, que ainda está em estado complicado de saúde, do primeiro lugar. Mas parece irreversível, o deputado federal estará no segundo turno.
Resta saber se com algum candidato de esquerda ou com Alckmin.
Ou alguém acredita em primeiro turno? Em surpresa?





Oesquiza dataDataf não se leva a srios visto que tem vídeos circulabdc na Net que o cidadão da Datafolha não mostra a pesquisa, esconde as perguntas e respostas, entrevistado não sabe se ele marca corretamente a sua resposta
Ciro e Marina são piadas de mal gosto , ou não ?