Trabalhei 11 anos no Grupo RIC, com muito orgulho, local onde aprendi muito. Mas sempre em ano eleitoral, as pesquisas encomendadas pela emissora geraram questionamentos, interna e externamente.
E não é diferente com a publicada nos últimos dias.
No cenário para o Governo do Estado, o nome de João Paulo Kleinübing foi deixado de fora, ele que é pré-candidato do DEM declarado desde o começo de abril.
E agora na pesquisa para o Senado, o Grupo RIC coloca nome de comentarista Luiz Carlos Prates, contratado recentemente, ele que não é filiado e, portanto, não pode concorrer. Ele ficou em terceiro lugar nas preferências do eleitorado, com 22,3% na pesquisa estimulada, quando o entrevistador apresenta os nomes dos postulantes ao cargo
O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) foi o pré-candidato ao senado mais lembrado, com 30,4%, seguido pelo ex-governador e deputado federal Esperidião Amin (PP), com 27,6% das intenções de voto.
Paulinho Bornhausen (PSB) aparece em quarto lugar, com 12,5%, João Paulo Kleinübing (DEM) tem 10,6%, Jorginho Melo (PR) 9,5%, Marcos Vieira (PSDB) 8,3% e Napoleão Bernardes (PSDB), 8,2%.
A pesquisa completa, com os números da espontânea e para presidente, você confere na fonte.





Eu não conheço o Prates pessoalmente. Por vezes já me perguntei se aquele é o jeito dele mesmo ou se é apenas um personagem que ele incorpora. Na realidade, sinceramente, penso que é a segunda opção. Até porque não consigo acreditar que alguém seja sempre tão nervoso na hora de entrar no ar. De qualquer forma, apesar de ele dizer o que muita gente pensa e não tem coragem de falar, penso que transmitir tanta ira ao se comunicar não é bom. Para mim, gera uma certa aversão automática (pela agressividade). Mas se está lá, é porque tem consumo, ok – não sou o chefe. Só que sempre aprendi que quem tem razão, não precisa aumentar o tom. Fugi do assunto: provavelmente jogaram o nome dele na estimulada para ver o que o povo pensa e medir a temperatura… vai que numa próxima? Só que não, né? Só se mudar o jeito de falar.