Os valores dos prejuízos provocados pela chuva desta terça-feira, 16, ainda não estão dimensionados, mas escaldada e com experiência, a Prefeitura antecipa-se para ver o que conseguirá buscar no Governo Federal. O prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) assinou na tarde desta quarta-feira o decreto de emergência, medida que credencia a cidade a tentar captar recursos.
O dinheiro que vem nunca é o gasto. Mas como Napoleão me disse na Rádio Nereu Ramos, “sempre ajuda”. Em 2017, por duas vezes no começo do ano, Blumenau decretou situação de emergência. Os gastos foram de R$ 12 milhões e o dinheiro que veio foi R$ 1, 5 milhão da União, afirma o prefeito. “É melhor que nada”.
É isso que a Prefeitura faz, antecipar-se. Os valores iniciais levantados para recuperar os estragos da chuva de agora estão em R$ 6 milhões, mas serão bem mais.
Na tarde desta quarta-feira, Napoleão reuniu seu secretariado ampliado, para avaliar os estragos.
Dados oficiais até o final da tarde apontaram 320 ocorrências, em sua maioria deslizamentos, seguidos por alagamentos e análise de risco. Cerca de 60 delas já foram atendidas, entre elas as limpezas e desobstrução de vias.
Segundo o responsável pela Secretaria de Manutenção e Conservação Urbana (Seurb), Marcelo Schrubbe, 32 máquinas foram usadas para limpar as vias públicas. 121 pessoas estão trabalhando em diversas regiões da cidade, em 52 equipes. “A Rua Araranguá foi a mais atingida durante a enxurrada e deve receber atenção especial a partir de agora”, disse Schrubbe.
De acordo com a Prefeitura, o transporte coletivo em Blumenau funciona normalmente (no horário reduzido que vai até o final deste mês). Algumas linhas apresentam dificuldade para chegar até o final de algumas vias: 422 (Rua Brusque – variante Gasparinho); 403 (Progresso – variante Morro do Arthur); 303 (Franz Muller – Ribeirão Gebien até antiga escola); 505 (Itapuí até à cancha); 306 (Bruno Ruediger – até antigo ponto final).
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