O vereador Jean Volpato (PT) esteve em Brasília e uma das agendas foi no Ministério da Saúde. Traz a informação da possibilidade da prorrogação do prazo para que o Município de Blumenau apresente o terreno destinado à implantação da Policlínica Regional do Médio Vale do Itajaí. Mas a Prefeitura e o Governo do Estado teriam que abraçar a proposta. O que não parece ser o caso.
A região foi contemplada no PAC Saúde com R$ 30 milhões para instalar a Policlínica, que ficaria em Blumenau e atenderia mais de 800 mil habitantes de 14 municípios. A Prefeitura indicou dois terrenos, que não foram aceitos pelo Ministério da Saúde, e, como não ofereceu outra opção, o Governo do Estado fez um ofício pedindo ao ministério para tentar instalar em outra cidade. Como a Policlínica é regional, teria que estar neste entorno de Blumenau.
O prazo encerrou dia 20 de julho.
“Não podíamos correr o risco de perder esse recurso histórico por picuinhas políticas. Fizemos a interlocução direta em Brasília e conseguimos a prorrogação do prazo. Agora, cabe ao Município indicar o terreno adequado para que o projeto avance”, destacou o vereador Jean Volpato.
Jean lembrou ainda que a Policlínica é uma política pública nacional e que Blumenau foi uma das cidades selecionadas em todo o país.
Além do Ministério da Saúde, Jean realizou reunião na Secretaria Especial do PAC da Casa Civil, onde recebeu a confirmação de que a construção da Policlínica em Blumenau continua viável e que os recursos seguem assegurados, desde que o Município e o Estado cumpram com a indicação do terreno. Não há um novo prazo definido, mas não pode demorar.
Os R$ 30 milhões caíriam nos cofres do governo do estado: R$ 15 para construir e R$ 15 para equipar.
O que está por trás desta inércia da Prefeitura e do Governo é, além do aspecto de endossar uma política pública vinculada ao governo do PT, a dúvida sobre a manutenção da estrutura e a responsabilidade de cada um. Não está devidamente clara.
Quem vai contratar os profissionais para fazerem a policlínica funcionar? Serão vinculados ao Estado, ao Município? E os serviços terceirizados? Quem paga?
Em tese, a gestão seria tripartite: Governo Federal, do Estado e os municípios na área de abrangência. No caso dos municípios, os custos seriam de acordo com o atendimento à população de cada cidade. Mas não há segurança sobre isso.
O problema é o fato de os envolvidos não conversarem como deveriam, cada um com suas posições, mas buscando não perder uma oportunidade importante num momento em que tanto se fala na necessidade de avanços para a saúde.
Política é a arte do diálogo. É o que falta.
PS: Para quem não reconheceu, na foto Jean aparece com a toda poderosa ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.





A foto diz tudo ….. “Diga-me com quem andas , que direi quem és”.