O assessor de luxo de Bolsonaro no debate da BAND

Foto: Alisson Sales/Fotorua/Estadão Conteúdo

Cobrar coerência de políticos é chover no molhado, ainda mais em período eleitoral. Algumas situações até podem ser justificadas, mas a coerência é cobrada pelos discursos inflamados de outrora, que transformam “bandidos” em “amigos” e vice versa.

O caso mais recente e emblemático é a dobradinha entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), adversários históricos em eleições recentes e agora fazem juras de amor.

Mas, no debate da BAND deste domingo, uma surpresa. O agora senador eleito Sergio Moro (União) atuou como uma espécie de assessor especial do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). E diga-se de passagem, seu auxílio parece ter sido valioso, pois Bolsonaro destacou-se na segunda fase do confronto, com questionamentos e contra-argumentos relacionados aos casos de corrupção envolvendo a Petrobrás.

Moro a cada dia se revela mais político. Ministro de Justiça de Bolsonaro, deixou o Governo atirando pesado contra o ex-aliado, denunciando interferências na Polícia Federal por parte do presidente para preservar sua família. A sua saída, conturbada gerou muitas críticas de Bolsonaro, que o acusou de traidor e por aí a fora.

 

Mas, em nome de combater o PT, vale a aliança. Como valeu a dobradinha Lula-Alckmin para tentar vencer Bolsonaro.

 

 

1 Comentário

  1. Na política vale tudo , mas contra o PT basta falara verdade …só isto já é suficiente para ter asco.

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