Esta fase inicial de pré-campanha está no primeiro momento decisivo, em especial, para quem precisa se filiar, trocar de partido ou mesmo se desincompatibilizar para estar apto a ser candidato, situação que vale para os prefeitos. O prazo termina no comecinho de abril.
E aqui cabe uma reflexão, trazendo a realidade para Santa Catarina. Quem tem mandato, como no caso dos prefeitos de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli (MDB), o de Florianópolis Gean Loureiro (UB) e o de Balneário Fabrício Oliveira (Podemos), pré-candidatos ao Governo, assim como o candidato à reeleição Carlos Moises (Republicanos), força a barra em busca de amarrações e definições políticas, em detrimento da parte administrativa, com o uso, mesmo que de forma dissimulada, da máquina pública.
Talvez o mais escancarado seja o pré-candidato do MDB, que percorre o estado para se consolidar, apesar de ainda ser prefeito. Nesta segunda-feira circulou por Florianópolis em várias agendas políticas, entre elas, com o pré-candidato Gean Loureiro. O prefeito de Florianópolis tem feito o mesmo, mas usado a sexta-feira – que é dia normal de trabalho também.
E no caso do Governador, circulam nas redes sociais fake news sobre o uso do avião dos Bombeiros para viagem política, algumas chegando a dizer que uma criança morreu por falta de atendimento pelo aeronave. Mentiras a parte, é fato que que Carlos Moisés usou o avião para ir a Brasília selar a filiação ao Republicanos na semana passada, apesar de alegar que a pauta era administrativa na capital federal.
O privilégio serve também para deputados estaduais e federais, senadores e vereadores, que percorrem SC com quilometragem e diárias pagas pelo contribuintes, com a alegação de que estão “ouvindo as bases”.
E nós pagando a conta.
Então, a dignidade não é algo que a maioria dos políticos tem ou conhecem .
Vota nesta pessoas quem quer ou não acompanha a política .
O Ministério Público ve isto tudo e nada faz .