O Luciano Hang está onde está não é a toa. Além de sua capacidade administrativa e comercial, é uma grande marqueteiro, de suas lojas e de si próprio. Usa como ninguém as redes sociais, criando fatos e factoides, com muita repercussão.
E tem explorado esta sua característica nas vésperas de mais uma eleição, assim como fez em 2018, quando ciscou, ciscou, chegando a fazer uma coletiva de imprensa em Brusque onde jornalistas da capital foram trazidos pelo seu helicóptero. Na oportunidade, não disse nada, para em seguida anunciar que não seria candidato e sim um “ativista político”. Foi o que fez, inclusive é acusado de ser um dos financiadores do esquema de disseminação de fake news que ajudaram a eleger o presidente Bolsonaro (PL).
Nesta quarta-feira, Hang conversou com os colegas Adelor Lessa e Upiara Boschi, na Rádio Som Maior, de Criciúma. Disse que até o dia 10 define sua posição, mas deu algumas respostas concretas. Garantiu que, se for o candidato, será apenas ao Senado e deixou claro que não fará campanha para nenhum candidato ao Governo.
“Não vou entrar em campo no campeonato estadual, só no nacional”, deixando claro que tem uma boa relação com praticamente todos os atuais pré-candidatos, descartando então o apoio ao mais bolsonarista dos candidatos, o senador Jorginho Mello. Mas sinalizou que poderia ir para o PL, atendendo apelo do presidente.






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