Desde o começo da CPI que investiga supostas irregularidades no contrato do esgoto em Blumenau, alguns vereadores, em especial Diego Nasato (Novo) e Flávio Linhares (PL), miraram sua artilharia para o ex-prefeito Mário Hildebrandt (PL), muito induzido pela administração municipal, que tentou justificar a assinatura do 5º aditivo ao contrato do esgoto por conta do que consideram omissão da gestão anterior.
Nesta terça-feira, 9, na reta final dos trabalhos, ele falará na CPI como testemunha. Será o terceiro ex-prefeito. Antes foram ouvidos João Paulo Kleinubing e Napoleão Bernardes.
Foi durante o período de gestão de Hildebrandt que o 5º aditivo começou a ser gerado pela AGIR, a Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí, que tem a competência para isso. Mas, durante os seis anos de mandato – assumiu em 2018 -, Mário Hildebrandt não assinou aditivos e ainda contratou a auditoria que embasou a decisão de revogar o aditivo que gerou a CPI alguns meses depois de assinado.
No depoimento desta segunda-feira, do gerente de Esgoto Sanitário do Samae, Humberto Brusadelli Pereira da Silva, se confirmou o desperdício de dinheiro público ao longo deste contrato, com a Prefeitura deixando de fazer os serviços necessários e não fiscalizando como deveria, isso desde o começo da concessão, em 2010.
A postura de Diego Nasato, presidente da CPI, com as pessoas convidadas como testemunhas sempre foi inquisidora, já Linhares dependia do convidado. Amanhã estarão frente a frente ao ex-prefeito, que foi chefe de outros dois membros da comissão, Egídio Beckhauser (Republicanos) e Marcelo Lanzarin (PP).





Seja o primeiro a comentar