Você vai para a rua domingo?

Blumenau foi referência nas manifestações contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Roussef em 2016 e promete um ato para este domingo, a partir das 15 horas, com concentração junto à Prefeitura.

Afinal o PT saiu, mas a bandalheira prossegue, na cara dura.

Com o aval das entidades empresariais, patronais e de classe da cidade e chamado pelo IVL e Movimento “VemPráRua”,  a manifestação é nacional, contra a corrupção e apoio total para a Operação Lava Jato.

O movimento também questiona algumas ações que pipocam no Congresso Nacional, como a recente proposta de votação em lista fechada, que alguns caciques estão querendo colocar na pauta.

Também é contra o foro privilegiado, qualquer tipo de anistia a políticos ou partidos e contra o fundo partidário.

Na pauta também está a defesa da reformas, trabalhista, previdenciária, tributária e política. Aqui cabe uma observação, pois não é consenso.

As reformas trabalhista e previdenciária na visão do empresariado talvez não seja a mesma que os trabalhadores e as pessoas comuns precisem. São importantes, vitais até, mas precisam ser debatidas com profundidade e não podem ser enfiadas goela abaixo pelo Governo Temer e por este Congresso que está aí.

É uma ressalva que o Informe faz.

Mas é preciso mostrar força contra a corrupção, que não era exclusividade do Governo do PT.

11 Comentário

  1. Que foto mais Nutella… Ta parecendo 300. rsrsrs. Claro que não vou lutar “aparentemente” para abrir vaga de mais cargos públicos a esses agitadores do IVL.

  2. Estranho é o jornalista não ter dado o mesmo espaço ao movimento dos trabalhadores do dia 15? Alguma preferência ao movimento dos coxinhas paneleiros? Esses que detonaram com os direitos trabalhistas e previdenciários, com os empregos, apoiados por uma operação vaza a jato comandada por um justiceiro de exceção parcial e partidário, que rasga e desrespeita a constituição constantemente, inclusive conduzindo coercitivamente e ilegalmente blogueiros que se posicionam contra suas atitudes. Que dedicar um pouco de espaço para defender os trabalhadores que estão sendo atacados e lesados em seus direitos duramente conquistados com muita luta e suor?

  3. Iremos as ruas , só esperamos não encontrar vereadores com camisas amarelas e bandeiras em punho , principalmente aqueles que após eleitos passaram a ser coniventes com a corrupção em Blumenau ..
    Tem vereador de primeiro mandato que bradava nas ruas palavras contra a corrupção e agora negocia
    cargos e cargos no executivo . Se os encontrarmos teremos que repreendê-los da mesma maneira .
    Dos 15 vereadores , talvez dois possam ir as ruas no dia 26/03.

  4. Esqueceram da Reforma da Previdência a Terceirização Irrestrita, opa estas questões não podem ir para as ruas senão irão perder o aval das entidades empresariais, patronais e de classe da cidade.

  5. Pergunta: não seria muito mais eficiente de acordo com a nossa constituição elaborarmos abaixo assinados nacionais ???

  6. povo medíocre…

    não vão falar em terceirização e reforma (ataque) da previdência, por que o empresariado não deixa?!

    Manifestação parcial sim, levam um pixuleco pra rua e acham que tão abafando na luta contra a corrupção…

    Sergio Moro e suas risadinhas ao pé do pó do Aécio…

    cambada de ignorante, vão morrer definhando trabalhando aos 80 anos, sem acesso a nada, nem ao escasso remédio de postinho…

    Cortaram a saúde, a educação, cortarão a aposentadoria e destruirão tuas férias, teu décimo-terceiro, te terceirizarão e trabalharás, mais ainda, como um escravo moderno, sem direito a nada.!

    vão lá bradar, fora PT, enquanto o congresso atual, o senado e a presidência te destroem a vida por completo, a sua, dos seus filhos e netos.

    parabéns ao MBL, aos patinhos amarelos e etc, ajudam e muito a acelerar a desgraça de nossas vidas futuras.

  7. Terceirização, uma rasteira mortal na CLT. Por Nílson Lage

    Dois golpes de estado, duas rasteiras na CLT – mas a de agora, ao que parece, acaba com ela.

    Em 13 de setembro de 1966, a criação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço transformava radicalmente o instituto da estabilidade dos trabalhadores. Até então, os empregados podiam ser demitidos até os nove anos de casa, recebendo, como indenização, um ano por mês trabalhado; a partir daí, só por justa causa, com interveniência a Justiça do Trabalho e multa variável, de dois ou mais salários por ano trabalhado. Era impossível, por exemplo, demitir empregados antigos perto do fim do tempo de contribuição da aposentadoria, como tem ocorrido com frequência ultimamente.

    A criação do FGTS tomou como referência o procedimento de grandes empresas, que costumavam reservar um doze avos da folha mensal de pagamento prevendo demissões futuras; em manobra dos competentes economistas que na época serviam ao poder (basicamente, a dupla Roberto Campo-Otávio Gouveia de Bulhões), tratou-se de transferir esses recursos para uma caixa geral gerida pelo Estado que financiaria, anos depois, os investimentos em infraestrutura e desenvolvimento agrícola do “milagre brasileiro” dos anos 1970 – crescimento de até sete por cento do PIB ao ano.

    Da mesma forma que então, nenhum item essencial da Consolidação das Leis do Trabalho foi agora formalmente derrogado: continuam lá os direitos conquistados pelos trabalhadores no último século, desde as lutas da década de 1910 pelo domingo remunerado e as oito diárias de ocupação.

    Só que, na prática, tudo desmorona. Não desaba de um dia para o outro, mas rui aos poucos, em alguns meses ou anos.

    A terceirização desobriga as empresas de encargos trabalhistas: serão transferidos a empreiteiros ou “gatos” que, sem lastro financeiro, costumam “quebrar” ou desaparecer quando entram em prejuízo. A julgar pelas experiências do meio rural e do estrangeiro, chegam a formar quadrilhas e a disputar na faca e na bala contratos em tempo de crise.

    Os trabalhadores com melhores salários serão compelidos a se transformar eles mesmos em pessoas jurídicas (os jornalistas, que têm o pior patronato do país, vivem essa etapa); a massa de empregados que ganha até cinco salários-mínimos tenderá as abrir mão de direitos (férias, 13o salário, aviso prévio e horário limitado) em negociações formais ou informais. Haverá provavelmente pulverização sindical e, salvo em categorias bem organizadas, queda geral de rendimentos. Ainda que sua legislação específica não mude muito, a Previdência Social perderá receita e as aposentadorias do INSS estarão permanentemente ameaçadas.

    Generalizada a terceirização no setor público, perdem sentido os concursos por não assegurarem estabilidade. Equipes – principalmente nas áreas de saúde e magistério, mas talvez até na fiscalização e segurança – poderão ser contratadas, ao gosto dos governantes, diretamente, via empresas ou ongs. Restabelecem-se, assim, relações de compadrio e de adesão política que sustentavam a República Velha e pulveriza-se a corrupção eleitoral a ponto de instituí-la e torná-la incontrolável.

    Importante na comparação entre 2017 e 1966 é que o objetivo não é , desta vez, fortalecer o investimento pelo Estado nacional: é justamente o contrário. Trata-se de um conjunto de medidas que fragilizam a base econômica do país e debilitam o conceito de nação.

    Parece que, afinal, caminhamos para o ponto de rutura a partir do qual não será mais possível nem o lulismo, nem o getulismo, nem o trabalhismo ou a social-democracia. A superação da era dos tenentes, suas contradições e suas esperanças.

    Não esperem que seja o tudo-ou-nada revolucionário; é ilusório isso, dada a brutal desmobilização, a pulverização ideológica, o esquerdismo e a propaganda. Será o nada, mesmo – o ponto zero de novo recomeço histórico.

    A regressão, podem crer, é uma etapa muito dolorosa.

  8. A terceirização total já foi aprovada e com isso já acabaram com a Saúde e Segurança dos Trabalhadores nas empresas. Pois irão terceirizar com várias para não precisarem mais de engenheiro e técnico de segurança do trabalho e nem dos laudos atualmente exigidos pelo falido MTb.

  9. Essa turma tem que trazer o Vereador de São Paulo caixa 2 Fernando Holyday,deve tambem estar junto o cara do IVL com cargo na FAEMA e tantos outros.As faixas de fora temer porque o roubo continua,o Kim que foi demitido da FOLHA DE SÃO PAULO que é considerado o líder desse pessoal.Todos os camisa amarela devem nesse dia agradecer pelos escandalos de corrupção no governo federal e apoir a lava jato onde até agora os tucanos são os caras mais santos que o Juiz Moro considera.O Mineirinho vai ter uma faixa de o politico mais serio que tem no Brasil e no mundo incluindo o Serra e o Geraldão de Sampa.Dia 26/03 eu vou curtir com minha família e amigos em casa com um belo almoço.Viva a democracia!

  10. A “lista” de Furnas, versão Temer

    Lauro Jardim, hoje, mostra uma nova “Lista de Furnas”, esta de Michel Temer, a mostrar como se monta “base de apoio”. Fala das nomeações para Furnas, a mesma onde Aécio Neves conservava o seu fiel Dimas Toledo:

    “Somente na gestão atual ganharam uma vaga (e um salário de R$ 32,9 mil):

    *Hélio Pacheco Júnior (irmão do deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB)

    *Lucio Souza Cruz (irmão do deputado estadual Sávio Souza Cruz, do PMDB)

    *Pablo Gontijo Resende (filho do deputado federal Domingos Sávio, do PSDB)

    *Claudio Soares Donato (advogado do ex-governador Newton Cardoso);

    *Paulo Henrique Campos de Paiva Vieira (assessor do deputado federal Leonardo Quintão, do PMDB)

    *José Alexandre Resende (filho do ex-governador Eliseu Resende).

    Todos contratados entre setembro e fevereiro, exceto Lucio Souza Cruz.

    O único apadrinhado que tem salário diferente é João Manuel Santos Souza, filho do senador João Alberto (PMDB/MA). Recebe R$ 27.588,48 por mês, num flagrante sinal de desprestígio do Maranhão.

    E o PMDB de Minas está descontente porque Temer não lhe deu espaço e pede a criação de um “Ministério do Saneamento“.

    Faz sentido, não é?

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