Vídeo: presidente do Seterb fala sobre alguns pontos do edital do transporte coletivo

Na semana passada o presidente do Seterb Carlos Lange esteve comigo no Jornal da Nereu Segunda Edição para falar sobre os principais termos do edital de transporte coletivo, que está sendo analisado pelo Tribunal de Contas do Estado.  Agora pontuo algumas falas dele.

No primeiro bloco, o presidente falou sobre a possibilidade da cidade voltar a ter um consórcio, motivo de muitas criticas quando do tempo do Siga. Disse que no novo edital a divisão das empresas deverá ser proporcional, ou seja, não pode acontecer o que acontecia antes, com a Glória operando quase 70%  e as outras duas 30%.   Ou seja, se forem duas, 50% para cada, se forem 3,  cerca de 30% para cada.  Se for mais de uma, todas devem comprovar patrimônio líquido de cerca de R$ 27 milhões.

Apesar disso, Lange acredita que uma empresa operando todo o sistema seria a melhor opção.

No segundo bloco, o presidente tratou de outros temas.

Surpreendentemente afirmou que a questão do ar condicionado e/ou climatizador não foi das mais solicitadas nas consultas públicas. ” Foi uma solicitação pequena no rol das reivindicações”. Trouxe um aspecto operacional que aponta 25% no aumento do consumo dos veículos, encarecendo a tarifa. Deu uma explicação técnica que chamou a atenção e foi bastante criticado nas redes sociais, em especial pelo vereador Ivan Naatz (PDT).

Sobre os cobradores, disse que “avançaram bastante no assunto e que Blumenau está tendo coragem para discutir o assunto”. Confesso que não vi a Prefeitura debater claramente este assunto e encarar o Sindetranscol.

Fiquei mais tranquilo com relação ao reajuste da tarifa, marcado para acontecer anualmente em dezembro, logo após a data-base da categoria, que é novembro. Ele garantiu que, se a a definição da licitação acontecer antes ( destacando que o valor máximo de tarifa para as empresas interessadas é de R$ 3,75, R$ 0,10 mais que a atual), o reajuste incidiria apenas com base nos meses subsequentes ao começo da operação.

 

Segue, para registro, as duas primeiras partes da entrevista de Carlos Lange.

 

 

 

 

1 Comentário

  1. Se a Prefeitura tivesse tratado o SIGA com os mesmos mimos desde o inicio do consorcio , sera que o SIGA teria sucimbido ?
    Edital para ingles ver .

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