Vários assuntos para tratar nesta humilde coluna, então vamos lá!

Fernando Krieger

* Colaborador Voluntário

 

 

1. Sobre a greve geral: linda a maior greve geral da história e louvável a luta do povo pela defesa dos seus direitos. Mas não nos esqueçamos das entrelinhas, por exemplo, da queda de braço entre o governo e os sindicatos pela manutenção da “contribuição sindical”, que por sinal agora é obrigatória, se é obrigatória não deveria se chamar contribuição e sim imposto. E dos partidos e políticos que se aproveitam da organização de manifestações para exibir as suas bandeiras e mostrar que são lutadores do povo. Né não Renan?

2. Como um peixe morre? Quando abre a boca.
Boca que o já declarado candidato a presidente Coronel Cirão (PDT) não fecha.
Foi até a USP lançar um projeto chamado Brasil Nação, e segundo os estudantes, ao responder sobre o crescimento de João Reality Show Dória, usou palavras homofobias e impronunciáveis.
O site Poder360 entrou em contato com a assessoria do ex-governador do Ceará, que afirmou se tratar de “uma mentira completamente sem fundamento” e uma “invencionice de redes sociais”.

3. Por falar no “reality show que está conquistando o Brasil”, João Dória também deveria ter ficado de boca fechada.
Utilizou a greve para se opor aos grevistas e ao PT, chamando os que por direito estavam fazendo a greve de “vagabundos” e “preguiçosos”.
“Pessoas corretas não apoiam a paralisação”
Que ele tá querendo 2018, ele tá, não fala mais que o Cirão, mas tá sempre dando seus pitacos, coisa que disse que não faria.

4. Ninguém segura o messias!
Em mais uma pesquisa, agora realizada pelo Datafolha, Luiz Inácio, venceria em todos os cenários que participa da corrida eleitoral do ano que vem.
Há um crescimento de Jair Bolsonaro, que em alguns cenários chega a empatar tecnicamente em segundo lugar com a Marina Silva.
Resumindo toda a pesquisa: medo, corram para as montanhas!

* Para ler outros textos do Fernando Krieger, leia aqui.

2 Comentário

  1. Consta no primeiro parágrafo que “[…] e os sindicatos pela manutenção da ‘contribuição sindical’, que por sinal agora é obrigatória, se é obrigatória não deveria se chamar contribuição e sim imposto […]”. O art. 145, inc. III da Constituição Federal trata da contribuição de melhoria, que mesmo tendo esta denominação, é obrigatória. Os impostos estão previstos no primeiro inciso do mesmo artigo. Parei de ler o artigo exatamente na frase mencionada. AG: aumente o crivo do filtro editorial, pf.

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