Relatório da CPI é aprovado e a posição do vice-prefeito Jovino Cardoso Neto

Foto: Informe Blumenau

Por unanimidade, os cinco membros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou durante quase três meses situações relacionadas ao vice-prefeito aprovaram o relatório apresentado pelo relator Jefferson Forest (PT). No parecer estão apontamentos de irregularidades que teriam sido cometidas e este apontamentos foram encaminhados para a Prefeitura, para o Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público. Ou seja, caberá a eles a tarefa de acatar ou não as conclusões e dar prosseguimento.

Este é o resultado concreto da CPI e as principais conclusões você lê aqui.

Foto: Informe Blumenau
Foto: Informe Blumenau

Conversei com Jovino Cardoso Neto (PSD) na manhã desta terça-feira, 30. Repetiu sua fala: “É uma CPI tendenciosa e parcial, criada por pessoas que temem que ele (Jovino) possa tomar o espaço deles no Legislativo”,  afirmando que os interesses eleitorais  estão por trás do trabalho da comissão. Todos que aprovaram o relatório disputam a eleição para vereador, assim como o vice-prefeito,

Jovino lembra que algumas dos apontamentos já haviam sido barrados por decisões judiciais, que limitou o foco das investigações ao suposto uso de um servidor público para fins particulares. A questão do enriquecimento ilícito, por exemplo, apontada no relatório, é um exemplo. A Justiça já havia manifestado que não era objeto da CPI.

“Vou esperar agora o Poder Judiciário, pois ali a conversa é outra”. O vice-prefeito nega todas acusações e reafirma que o servidor Alexandre Pereira, lotado em seu gabinete, não atuava na propriedade particular dele.

Sempre fui contra esta CPI, todos lembram os textos aqui no Informe. Como jornalista, acompanhei boa parte das sessões e lá, pude constatar,  que o gabinete do vice-prefeito Jovino Cardoso era usado basicamente para fins políticos dele. Não havia controle algum sobre as atividades exercidas lá.

Então, já que foi gasto tempo e dinheiro com esta investigação, que ela tenha pelo menos caráter pedagógico, que sirva para alguma coisa. Como por exemplo, instituir um controle mais rigoroso do horário dos servidores comissionados e deixar claro as atribuições de cada um no gabinete do vice-prefeito. Que aliás, é uma das recomendações do relatório para o Poder Executivo.

3 Comentário

  1. Julgados, julgando. O pessoal do tapete negro que se achava injustiçado hoje pratica a justiça (?!)

  2. O Comissionado é acionado pela secretaria, autarquia, etc fora de expediente.É sempre assim, ainda mais que cortaram a hora extra dos servidores, Pois o comissionado não recebe hora extra e ele faz o que o concursado muitas vezes se nega, quem perde com o controle do horário é a comunidade, pois os que trabalham não podem ser condenados pelos que não trabalham. Para o comissionado seria uma beleza relógio ponto, pois cada chamada seria um registro. Depois é só entrar contra o município por; sobre carga. PS. Não sou comissionado, mas entendo do assunto.

  3. Os vereadores existem para fiscalizar o poder executivo , certo ?

    Então porque somente agora em período eleitoral foi denunciado o fato que gerou a CPI ?

    Em época de eleição, viram inimigos, apos eleitos, chamam-se de “nobres” ,
    estou procurando a nobreza até hoje .

    Se o vice fez malversação do dinheiro público deve ser punido, mas que esta CPI tem tudo para ser política não resta dúvida , basta ver que a comissão é
    formada por 1 vereador que tenta a reeleição e é do mesmo partido do acusado .
    O leitor Antonio esta correto , dois dos vereadores não possuem moral para
    fazerem parte de uma CPI que investiga malversação do dinheiro público, são
    investigados pelo MP .

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