Prefeito Mário Hildebrandt veta lei que cria o Dia do Orgulho LGBT e a Parada da Diversidade

Respaldado pelo senso comum que veio das redes sociais de Blumenau, o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) vetou o projeto de lei do suplente de vereador Lenilso Silva (PT), criando o Dia do Orgulho LGBT e a parada gay, apresentado e aprovado quando o petista assumiu uma cadeira na Câmara, no final de 2017. 

A lei colocaria os dois eventos no calendário oficial da cidade, sempre no dia 28 de Junho. 

Agora o veto volta para a Câmara, onde os vereadores podem mantê-lo ou derrubá-lo. O prefeito Mário Hildebrandt já comunicou o Legislativo – o prazo era 10 de abril – , mas ainda não fez uma justificativa pública, prometendo para esta sexta-feira.

O prefeito não esconde de ninguém sua religiosidade e isso dever ter pesado na decisão, assim como a reação das pessoas no Facebook contra a proposta.

Do ponto de vista pessoal, entendo que este negócio de colocar a obrigatoriedade de uma Parada Gay na programação da cidade é fora de contexto. Mas a instituição de um dia para marcar a data penso importante para derrubar preconceitos e trazer informações e reflexões.

O suplente de vereador Lenilso critica a postura do prefeito nas redes sociais.

” Estou convencido que o projeto foi vetado por uma questão política e, mais do que isso, de dogmas religiosos.

É triste ver que o gestor público coloque os seus princípios religiosos à frente de algo que é constitucional e que recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e aprovado pela maioria dos vereadores.

Somos o país que mais mata LGBT no mundo, essa data significa um dia para refletirmos, para falarmos de violência contra LGBTs e de outros temas.

É uma pena que a gente tenha um prefeito que não governa para todos, e sim de uma parte. Blumenau não é uma ilha. Blumenau vive, existe, e tem pessoas LGBTs.

Resistiremos!”

3 Comentário

  1. Nada contra o nobre vereador, mas o cara tem a chance de assumir um posto através do voto do povo e faz um projeto em benefício próprio ao invés de fazer algo pensando na população como um todo.

  2. Experimenta agora falar algo sobre a Marcha Para Jesus para ver se o prefeito não se manifesta a favor de unha e carne.

  3. Querer comparar JESUS com lgbt é a prova de que algo de errado não está certo …

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