As ponderações de Temer e o injustificável

Foto: El País

Neste sábado a tarde, 20, o presidente Michel Temer (PMDB) voltou a fazer um comunicado sobre a revelação da conversa que teve com Joesley Batista, dono da JBS, no Palácio do Jaburu, em agenda no final de noite e reservada.

Temer trouxe algumas questões importantes, como uma eventual edição do áudio revelado, alegando que irá pedir ao STF a suspensão do inquérito contra ele por conta disso. “As incoerências entre o áudio e o seu depoimento comprometem a lisura do processo por ele desencadeado”, referindo-se a Joesley.

Lembra que a JBS ganhou nas últimas horas, por conta da Bolsa de Valores e do Dólar, e que mesmo mostrando o protagonismo nestes crimes todos, o pessoal da empresa está solto. “O auto do grampo está livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York”.

Tem razão o presidente. A gravidade das delações dos irmãos Batistas e seus executivos revela o protagonismo dos dirigentes da JBS neste novo mar de lama. A delação premiada deles não justifica que eles fiquem soltos.

Benefício é diferente de impunidade. Esses empresários são tão criminosos quanto os políticos citados.

Ao chamar de falastrão, tenta desqualificar Joesley Batista, mas não justifica como um Presidente da República tem conversa com este teor e não se manifesta, nem na hora e nem depois.

Joesley relatou uma série de ações criminosas e ao ficar quieto, Temer no mínimo é cúmplice.

No mínimo, pois para o Informe e para boa parte da Nação, ele, Michel Temer é comparsa.

Foto: El País

2 Comentário

  1. Explicar o inexplicável….. e por tabela ainda chamou a Justiça de incompetente, pois aceitou fazer acordos com EMPRESÁRIOS BANDIDOS…..
    E nós povo brasileiro é que temos que pagar a conta …quer aprovar reformas trabalhista e previdenciárias de qualquer jeito…. não sei quem é mais ou menos corruptos…..

  2. Falta-lhes Dignidade e caráter ….Criminosos em pele de políticos e empresários .

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