Os candidatos e o transporte coletivo de Blumenau

Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau

O transporte coletivo entrou definitivamente no debate eleitoral. A propaganda de Napoleão Bernardes (PSDB) resolveu tocar no assunto,  que já vinha sendo cutucado pelos quatro adversários de oposição.

Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau

São visões diferentes, óbvio.

Ivan Naatz (PDT), Valmor Schiochet (PT), Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Jean Kuhlmann (PSD) descem o cacete nas condições atuais e na negociação que trouxe a Viação Piracicabana. Prometem mexer no edital do transporte coletivo, que era para ser lançado em agosto e até agora nada.

No programa tucano, as lembranças foram do caótico sistema operado na gestão final do Consórcio Siga, com as constantes greves.  Colocou a fala de algumas pessoas que teriam sido demitidas naquele período por conta da falta de ônibus.

Napoleão falou no programa sobre o rompimento, lembrando que não houve greve desde a vinda da Piracicabana, que veio em caráter emergencial.  ” Está operando há seis meses e será encerrada assim que a sair a empresa vencedora do edital do transporte coletivo, que será lançado ainda este ano. ”

Na verdade são sete meses de operação emergencial e serão pelo menos outros seis. Não teremos uma nova empresa (ou consórcio) antes de 2017.

E por fim, o candidato à reeleição fala. “Se antes Blumenau tinha um problema, hoje a cidade tem uma solução encaminhada”

Concordo com a primeira parte, mas tenho minhas dúvidas sobre a segunda parte da frase.  A Prefeitura, o Município, tem um problemão com este edital, que teve de antemão pontos rejeitados pelo Tribunal de Contas do Estado.

Este, para mim,  é um ponto central na avaliação da atual administração e portanto deve ser exaustivamente debatido neste período eleitoral.

Era sim preciso fazer alguma coisa com o Consórcio Siga, mas o problema se agravou muito pela dificuldade da Prefeitura em administrá-lo antes.

No começo da gestão, ainda em 2013, permitiu a venda da principal empresa, a Glória, para um empresário com um currículo nebuloso, José Eustáquio Urzedo.  Depois promoveu uma intervenção desastrosa, que provocou a quebra das outras duas empresas menores, a Verde Vale e Rodovel.

E trouxe a Piracicabana, sem antes fazer o reajuste da tarifa. Entregou para a nova empresa o valor reajustado com base nas despesas do antigo consórcio, sem as mesmas exigências que fazia anteriormente. A Piracicabana opera com a tarifa do Siga, sem os mesmos custos. Quem paga é a população.

Além do histórico de falcatrua dos proprietários do grupo.

O problema é complexo e a solução nada fácil. Afeta boa parte da população diretamente e a cidade como um todo.

Merece uma atenção especial de você, eleitor.

6 Comentário

  1. conforme citado . diminuiu 30 centavos , e causou o causo na empresa siga, contratou uma empresa sucateada, q é a mesma quadrilha q sugou todas as reservas do consorcio siga, pagando os valores com reajustes e roubando os créditos dos usuários, se tivesse feito a fiscalização correta com o consorcio siga, se dece o valor , tínhamos hoje um transporte de qualidade para os usuários.

    o q acontece com a administração e q, muitos cobrando a sua propinas e deixando o povo a ver navio fantasma.

  2. A Rua Barcelona aguarda os candidatos. Mas tem que ser a pé.

  3. Só vai mudar para melhor quando conseguirmos eleger pesoas com caráter e dignidade…

  4. Sabe o que o prefeito deveria ter feito era ter deixado esse à pé concordo que os ônibus não são de Boa qualidade mais graças a Deus tem ônibus e os trabalhadores estão recebendo todo mês ou você queriam ficar sem receber igual antes.

  5. Pois eu não acho que é graças a deus e sim graças ao povo que paga a passagem pois se o usuário do transporte não pagasse passagem queria ver se tinha ônibus.

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*