O primeiro desenho do cenário (pré)eleitoral catarinense

O cenário ainda é “pré”-eleitoral, mas a definição de que Mauro Mariani será o pré-candidato do MDB,  define todos nomes que compõe o tabuleiro eleitoral para o Governo de Santa Catarina,  faltando cerca de um mês para começar as convenções que homologarão as candidaturas.  São seis nomes, todos de políticos experientes.

Mauro Mariani, Gelson Merisio (PSD), Paulo Bauer (PSDB), Esperidião Amin (PP) e os ex-prefeitos de Blumenau. João Paulo Kleinübing (DEM) e Décio Lima (PT).

Destes, apenas Amin não é convicto na sua pré-candidatura, até por saber que seu partido está, em tese, fechado com Merisio. Movimenta-se ocupando espaços importantes que talvez o garanta para a disputa ao Senado, seja qual for a coligação.

Com os nomes postos, as especulações são de quem vai com quem, lembrando que, além dos seis partidos que representam, tem mais uns 20 para se fazer aliança.

O pouco que se sabe é quem não vai com quem. É improvável que o PSD e MDB estejam juntos, assim como o PT com algum destes.

De resto, é preciso ver se Paulo Bauer prosseguirá candidato, depois do estrago da denúncia contra ele envolvendo uma grande empresa do ramo farmacêutico.

Saber também se o apoio de diversos partidos – PSB, PP, PDT, PCdoB, PROS e outros – se manterá caso Merisio não decole nas pesquisas de internas, como até agora.

Apesar de ser o maior partido, sem bons parceiros o MDB não se cria com Mauro Mariani. E quem teria interesse em arriscar-se nesta aliança? O namoro é com os tucanos e de preferência trazendo o povo do Democratas juntos.

E naquele jeito João Paulo Kleinubing de ser, ele movimenta-se como peça central neste tabuleiro. Pode ser parceiro de quase todos que estão ali, até com Merisio, do seu ex-partido, o PSD

E também  Esperidião Amin. Está blefando? O que ele quer? Percebe-se seus movimentos afinados com os de Kleinubing, eles que desfrutam de uma relação pessoal. Estarão juntos?

Nenhuma das pré-candidaturas empolga e a tão esperada renovação passará longe.

Quem assiste de uma certa distância é Napoleão Bernardes (PSDB), pré-candidato ao Senado. Seria a única coisa que poderia acontecer de diferente neste tabuleiro eleitoral, na total inviabilidade eleitoral do nome de Paulo Bauer e na decisão tucana de manter candidatura própria.

A movimentação para definir as cabeças de chapa tem impacto nas disputas das duas vagas ao Senado. Pode ser um prêmio de consolação para afinar uma aliança. Assunto para outra postagem.

 

1 Comentário

  1. Estas próximas eleições serão nossas, ou seja, de nós pagadores de impostos que iremos mandar essa cacalhada toda para casa, trabalhar e ver o que é bom ter que ganhar o pão com o suor do lombo…

    Serão todos defenestrados!

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