O prefeito Mário

Tenho uma relação muito cordial e fraterna com o vice-prefeito Mário Hildebrandt (PSB) e uma situação que nos aproxima, a adoção. O que não evita uma pegadinha de pé, umas críticas e o contraponto, sempre incisivo, mas respeitoso, por parte dele.

Há um respeito mútuo. E espaço para brincadeiras.

E aqui vou compartilhar um fato ocorrido na entrevista coletiva sobre a implantação do Colégio Militar em Blumenau.

Hildebrandt reclama algumas vezes que coloco ele como prefeito de Blumenau. “Dá um zum zum na Prefeitura”, “não é hora”, diz.

Já escrevi sobre aqui.

Quando ele chegou para a coletiva desta segunda-feira, sobre o Colégio Militar, brincamos sobre, pois novamente cumprimentei chamando-o de prefeito. Foram os risos de sempre e as mesmas falas.

E lá se foi Mário Hildebrandt para  a mesa oficial como…prefeito. Na verdade, representando o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB).

E durante os discursos, por duas oportunidades, foi lembrado como prefeito pelo secretário estadual de Educação, Eduardo Deschamps (PSD), e pelo secretário executivo da ADR, Emerson Antunes.

Já escrevi e vou repetir.

Dois fatores são decisivos para este “ato falho” de boa parte de quem lida com política e mídia.

Hildebrandt assumiu o papel de gerente da cidade no que diz respeito as importantes obras de mobilidade, além de representar o prefeito em várias situações, inclusive essa do Colégio Militar.

Alguém lembra de algum vice-prefeito recente com este perfil e com tanto poder delegado?

E o titular, Napoleão Bernardes (PSDB), trabalha firmemente para emplacar uma chapa majoritária de 2018. Mira uma das duas vagas no Senado, mas está na espreita caso a candidatura de Paulo Bauer não decole e ele possa a ser alternativa tucana para o Governo do Estado.

Ou seja, sinaliza e abre espaço.

Se o plano der certo, daqui a seis meses, Mário Hildebrandt será prefeito de Blumenau. De papel.

Pois de fato, de representatividade, já divide o espaço desde que assumiu como vice.

Foto: Informe Blumenau

 

 

 

 

 

 

3 Comentário

  1. É bem possível que o Mário assuma, mas, logo em seguida, tenha que devolver o cargo ao triste Napoleão Bernardes.
    Triste e decadente!
    Aproveito a deixa e deixo (rsrsrs…) aqui um conselho àquele para quem fiz campanha nas ruas na época da minha ingenuidade.

    Napoleão Bernardes: quando estiveres em alguma campanha nas ruas, procura as pessoas de menos conhecimento político e incide a tua eventual campanha junto a eles.

    Explico: quem for de maior esclarecimento não votará em ti!

    Jamais!

    Vais ter que voltar a dar aulas na FURB, maninho!

    Um abraço a ti e ao Oechsler!

    Alcino Carrancho

    (O Idiota e Ingênuo)

  2. Ressalva:

    Onde se lê “um abraço a ti e ao Oechsler”, leia-se:

    Um abraço a ti, Napoleão Bernardes, e outro ao excelso Presidente do Diretório Municipal do PSDB Blumenau, distinto, sapientíssimo, supra sumo da inteligência, ícone da hombridade, Dr. José Carlos Oechsler.

    Alcino Carrancho

    (O Burro)

  3. O prefeito deveria estar cumprindo suas funções , pois é pago para este fim e não fazendo campanha política antecipada com os recursos de nossos impostos .
    Quanto ao vice ser prefeito ? Não votei nesta dupla , pois tudo indicava o isto que esta ocorrendo hoje . A promessa de campanha foi que cumpriria o mandato , e teve quem acreditou .

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