O papel do Observatório Social de Blumenau

Nesta segunda-feira, entrevistei na Rádio Nereu Ramos o advogado Jorge Lobe, que assumiu a presidência do Observatório Social de Blumenau agora em 2018, como representante da OAB Blumenau.

Muita gente não dá o devido valor, mas os observatórios sociais, que começaram a surgir em 2005, no Maringá, e hoje estão em mais de cem cidades brasileiras, são um grande avanço, uma conquista da sociedade. E o de Blumenau, criado em 2011, é referência nacional.

“É uma entidade, mantida por entidades”, destaca Lobe sobre as quase 30 entidades mantenedoras do OSBLU, entre elas ACIB, OAB, Intersindical Patronal, CDL, Sindilojas e outras. “Quando o Observatório faz um pedido de informação ou até um questionamento para o poder público, estamos respaldados por estas entidades, o peso é outro”, afirma.

O OSBLU hoje conta com cerca de 40 voluntários, que atuam em diferentes grupos de trabalho, de forma gratuita. Apenas duas pessoas, da parte administrativa, são remuneradas.

Jorge Lobe lembra dos avanços dos mecanismos de acesso as informações públicas, culminando com a obrigatoriedade legais dos portais de transparência oferecerem determinadas informações. “Transparência é uma ferramenta fundamental para o exercício da cidadania”, diz o presidente.

A pouca participação popular é uma realidade. “Precisamos levar esta cultura do acesso a informação pública a toda população, é um processo civilizatório”, diz.

O Observatório Social não acabará com a corrupção no país, mas é uma ferramenta inibidora, o que já é, um verdadeiro avanço.

Para conhecer mais sobre o Observatório, confira aqui.  

A entrevista que fiz com o advogado Jorge Lobe pode ser vista neste link.

1 Comentário

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*