O cenário pós-eleição

A partir de hoje, as notícias do cenário nacional, aqui no Informe Brasil:

Presidente Bolsonaro

A onda chegou à praia. Bolsonaro eleito presidente da República, acertou no discurso, entendeu as redes sociais e a partir de 1º de janeiro estará no Palácio do Planalto.

Discurso da vitória

Em seu discurso, o novo presidente disse que terá um governo “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”, que era a preocupação petista, inclusive, explorada como medo na sua plataforma neste segundo turno. No geral, o discurso ainda tinha um tom de campanha – esperamos que apenas por inexperiência. A partir desta segunda, Bolsonaro precisa olhar também para todos os outros.

Bola no chão

O próximo passo é colocar a bola no chão, olhar o Brasil como um todo, deixar para trás a retórica de campanha, as propostas e frases exuberantes, sentar na cadeira e procurar soluções para a grave crise econômica, geração de empregos e principalmente acalmar os ânimos e unir o Brasil, que não vai aguentar se essa “baderna” se estender.

Trump

O presidente americano, Donald Trump, parabenizou Bolsonaro por telefone neste domingo (28). Nesta segunda-feira (29), em seu Twitter, disse que vai trabalhar com Bolsonaro nas áreas do comércio e das Forças Armadas. “Tive uma ótima conversa com o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que venceu a disputa com uma diferença substancial. Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalharão juntos no comércio, Forças Armadas e tudo mais!”, afirmou.

Haddad

Em seu Twitter, Fernando Haddad (PT), desejou sorte e sucesso ao novo presidente. “Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!”

Liderança

Haddad já tem o aval de Lula para desempenhar o papel de líder do PT, na oposição ao governo de Bolsonaro.

Sérgio Moro

O juiz Sérgio Moro, parabenizou o presidente da República eleito Jair Bolsonaro e desejou um “bom governo”. Segundo Gustavo Bebiano, presidente do PSL, Bolsonaro pode indicar Moro para o Ministério da Justiça ou mais para frente ao STF. Outro nome cogitado para a pasta é Eliana Calmon, ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça.

Governo de transição

Conforme a lei, Bolsonaro pode indicar, a partir desta terça-feira (30), os cargos comissionados para o governo de transição, até 50 nomes.

Após votar em São Paulo neste domingo (28), o atual presidente Michel Temer, disse que a transição está praticamente toda organizada. Os trabalhos estarão centralizados na Casa Civil com Eliseu Padilha e por parte do eleito, quem comandará será Onyx Lorenzoni, Gustavo Bebiano e Paulo Guedes.

Paulo Guedes vem aí

O economista ultraliberal, Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda de Jair Bolsonaro, disse na noite deste domingo (28), que a mudança do modelo econômico será focada em três “grandes itens” para o controle dos gastos. A prioridade será a reforma da previdência.

“O primeiro grande item: a previdência. Precisamos de uma reforma da previdência. O segundo grande item do controle de gastos públicos: as despesas de juros. Vamos acelerar as privatizações porque não é razoável o Brasil gastar 100 bilhões de dólares por ano de juros da dívida. O Brasil reconstrói uma Europa todo ano (…) O terceiro é uma reforma do estado, são os gastos com a máquina pública. Nós vamos ter que reduzir privilégios e desperdícios”, explicou.

Guedes condenou o “modelo social-democrata”. “Esse modelo social-democrata é ruim, somos prisioneiros do baixo crescimento, temos impostos altos, temos juros muito altos, comercializamos com poucos países”, declarou.

PT

O Partido dos Trabalhadores não sai tão derrotado destas eleições. Conseguiu todos os estados do Nordeste em votação para Haddad e na eleição de governadores – petistas e aliados -, e no Brasil, como um todo, fez uma votação significativa.

Esquerda sem Lula

Ciro Gomes (PDT), deve surgir como uma oposição ao governo Bolsonaro, longe do Lulismo. Declarou neste domingo de eleições, que não fará campanha com o PT “nunca mais”. Lembrando que o pedetista foi isolado pelo Partido dos Trabalhadores e no segundo turno foi cobrado por um apoio mais consistente. Ciro preferiu conservar sua força e de certa forma não “contaminar” o seu eleitorado.

1 Comentário

  1. “Haddad já tem o aval de Lula para desempenhar o papel de líder do PT, na oposição ao governo de Bolsonaro.”

    Vai ser pau mandado até na oposição ????

    Pessoa sem dignidade .

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