Novos números: o impeachment anda a passos largos

Foto: Facebook João Paulo Kleinübing

A quarta-feira foi mais um dia de desembarques e mudança de lado em Brasília. Assim como na terça-feira, a base se vai, levando junto a governabilidade.

Independente de juízo de valor, o afastamento da Presidente Dilma anda a passos largos e está perto do fim.

Hoje o ministro das Cidades Gilberto Kassab, que levou para o PSD políticos como Raimundo Colombo, JPK, Jean Kuhlmann e Fábio Fiedler, entre outros, avisou Dilma de que a maioria do partido na Câmara votará pelo impeachment dela. Os dados até o começo da noite apontam que apenas oito, dos 32 deputados, votarão com o Governo.

A foto abaixo é da porta do gabinete de João Paulo Kleinubing, que assumiu semana passada e promete voltar para a secretaria da Saúde de SC em breve.

Foto: Facebook João Paulo Kleinübing
Foto: Facebook João Paulo Kleinübing

O PTB foi outro que veio a público para dizer que votará por acatar a denúncia.

O PP entregou o Ministério da Integração Nacional.

Falta o PMDB fechar questão. Segundo dados do Estadão,  o placar no partido é de 43 pró e 7 contra. São 16 deputados com ponto de interrogação. É a maior bancada. Certamente também recomendará o Impeachment, afinal será o partido do presidente da República.

De ontem para hoje, 32 parlamentares abriram voto favoráveis a encaminhar o processo para o Senado. Pela coleta do Estadão, faltam 10.

Mas este número será superado rapidamente nesta quinta-feira. 57 deputados ainda não responderam ou estão em cima do muro, de onde descerão nos próximos dias.  Outros 124 se dizem contrários e deve se manter assim, com uma ou outra dissidência.

O pior é o levantamento no Senado, onde o acolhimento, que já afastaria a presidente Dilma por seis meses, se dá por maioria simples.

42 senadores já anunciaram o sim para receber a denúncia, um a mais que o necessário. 17 não. 22 ainda não foram contabilizados.

Fatura fechada também.

Resta saber o que esperar deste momento de transição que iremos passar. Conhecer as regras, acertar o tempo e definir as políticas e os protagonistas.

Clarear os projetos de país.

Só trocar o PT não basta.

2 Comentário

  1. Eis que assumes o golpe. Trocar o governo num país democrático é na eleição. Golpistas não querem saber se a Dilma cometeu ou não crime. Querem tirar o PT do governo. Vai ter luta sim.

  2. Como assim golpe , o Deputado Decio Lima declarou que acredita nas instituições deste país quando
    inocentado nesta semana do processo que respondia no período que era Prefeito de Blumenau , fez
    até festa .

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