João Natel defende saída de Dilma, Temer e novas eleições

Foto: divulgação Câmara de Vereadores Blumenau

Uma conversa com o reitor João Natel sempre rende. Ontem, em entrevista no Jornal da Nereu Segunda Edição, desancou as lideranças do seu partido em Brasília, o PSDB, o PT, é claro.

Foto: divulgação Câmara de Vereadores Blumenau
Foto: divulgação Câmara de Vereadores Blumenau

Assim como o governador Raimundo Colombo (PSD), João Natel, que também é presidente da Comissão Municipal Provisória do PMDB, defendeu a possibilidade de uma nova eleição: ” os crimes atingem todas as esferas do poder”, afirmou, destacando a falta de legitimidade dos políticos que analisam o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Defende que Michel Temer, até esta semana presidente do PMDB nacional, também deva ser afastado ( o STF mandou a Câmara aceitar o pedido de impeachment contra ele, já protocolado por um advogado).

Apesar da crise, João Natel vê aspectos positivos: “é um momento triste, mas necessário”, “as instituições saem fortalecidas”, ” é a oportunidade para avançarmos numa reforma política consistente”, foram algumas expressões usadas pelo reitor na entrevista.

Raimundo Colombo também foi no mesmo sentido, em evento realizado nesta terça-feira, 05. Em entrevista para o Diário Catarinense,  defendeu novas eleições, mas para todos, não apenas para a presidência da República.

 

3 Comentário

  1. Isso é uma proposta com base em conceito parlamentarista disfarçado, hipótese várias vezes negada em plebiscitos. Tem que respeitar a constituição e a oposição tem que ser programática e não apenas com vistas ao poder. É assim desde 2014, várias tentativas de derrubar o governo (ora é impeachment ora é renúncia) ou de prejudicar a governabilidade com pautas bomba, artifícios regimentais, pressão na mídia etc. Aliás, vem de antes das eleições com movimentos do tipo “Não vai ter Copa” etc. É hora de responsabilidade principalmente por parte dos formadores de opinião.

  2. É admirável ver pessoas defendendo ladrões , tanto do PMDB como do PT.
    Seria aceitável defender uma ideologia,
    mas não uma ideologia cega e surda.

  3. O PT quando oposição impetrou mais de 50 pedidos de impedimento dos presidentes, nunca foi golpe .Agora é golpe ? Falta- lhe memória.

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