Hemosc reforça importância da doação de sangue

Foto: Ritta Dias/ArquivoSecom

Infelizmente este período de festas e férias para muita gente é também o que gera muitos problemas na área de saúde, em especial por conta dos acidentes de trânsito. Por conta disso, o Hemosc reforça e redobra o pedido.

É  preciso doar. Sangue e Medula Óssea.

“Nós entramos em um momento crítico em relação à doação de sangue. Normalmente, há um acréscimo populacional nas cidades do Litoral e de acidentes também, o que aumenta a necessidade do doador neste período’’, destaca Cláudia Lima, do setor de captação do Hemosc.

Para doar sangue, as pessoas precisam ter de 16 a 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar acima de 50 quilos. Para os menores de idade, é obrigatório o acompanhamento dos pais ou responsáveis na hora de doar. A idade limite para realizar a primeira doação é de 60 anos.

“O processo é simples e leva de 30 a 40 minutos ao todo. Os candidatos realizam um cadastro, uma pré-triagem e um questionário e depois passam por uma triagem clínica”, como afirma Cláudia Lima. Após esse processo, começa a doação, que pode levar de 5 a 10 minutos. “Por fim, o doador recebe um lanche e só depois é liberado”, disse.

Em Blumenau, o Hemosc funciona na Rua Teodoro Holtrup, 40, no bairro Vila Nova e atende nesta semana das 07:15h às 18:30h. Volta o atendimento normal no dia 2 de janeiro.

Algumas situações impedem as doações. Quem realizou cirurgia, exame invasivo (endoscopia ou colonoscopia) ou fez tatuagem recentemente, o Hemosc recomenda que aguarde seis meses para retornar e realizar a doação. O uso de alguns medicamentos também pode impedir a doação, mas cada caso é analisado na hora da triagem.

O Hemocs também busca conscientizar para a doação de medula óssea,  ainda desconhecida de grande parte da população.

A medula óssea é um tecido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por tutano. É fundamental para o desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas.

São células importantes para o sistema de defesa do organismo, oxigenação de células e coagulação de sangue.

Diferente da retirada de sangue, o doador de medula precisa passar por um outro processo para finalmente doar. “Quando alguém se interessa em doar medula, os dados dessa pessoa ficam disponíveis em um cadastro mundial. A amostra para o exame da medula pode ser feita quando for doar sangue”, destaca Cláudia Lima.

A coleta de sangue será enviado ao laboratório e é examinada a compatibilidade sanguínea do candidato. O cadastro feito no Hemosc e o exame de compatibilidade ficam disponíveis no Registro Brasileiros de Doadores de Medula Óssea (Redome). Com esse registro, será possível buscar pacientes que estão à espera por um transplante.

“Depois que houver uma compatibilidade, o doador passa por uma nova bateria de exames e, só depois, é feita a doação por meio de um procedimento cirúrgico”, diz.

Para fazer parte do banco de medula é necessário ter de 18 a 55 anos. Além de não ter nenhum tipo de insuficiência cardíaca ou hepática e doenças auto imunes. “O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue”, como explica Cláudia Lima. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a uma em um milhão.

Mais informações, confira aqui.

 

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