Escola Tiradentes se mobiliza e realiza assembleia nesta quinta-feira

A EBM Tiradentes é uma das escolas impactadas com a vinda do Colégio Militar para Blumenau. Ela funciona desde 2008 em caráter provisório no prédio antigo do Pedro II, local que abrigará a nova unidade de ensino militar.

Já escrevemos sobre a engenharia feita para que o Colégio Militar viesse para Blumenau, mas vamos repetir. A Tiradentes se funde com a EBM Júlia Strzalkowska e vão funcionar na sede até agora provisória desta última, que era na escola básica estadual Arno Zadrosny. Ou seja, as escolas que perderam seus prédios na tragédia de 2008, ganham uma sede própria, mas serão unificadas, com a Julia Strzalkowska absorvendo a estrutura da Tiradentes.

A Prefeitura garante que não haverá prejuízos. “As famílias dos estudantes da EBM Tiradentes também poderão decidir se preferem matriculá-los na EEB Pedro II, ou em alguma outra escola da rede municipal. Mas as vagas desses alunos estarão disponíveis na EBM Júlia Strzalkowska”, explica a secretária de Educação, Patricia Lueders, salientando que o transporte será mantido para os alunos.

Atualmente, a EBM Tiradentes atende 186 alunos do pré ao 9º ano, enquanto a EBM Júlia Strzalkowska conta com 145 estudantes.

Mas os trabalhadores da Tiradentes não gostaram da situação e estão chamando para esta quinta-feira uma assembleia com os pais e a comunidade.

Confira o chamamento:

“A EBM Tiradentes convida toda a comunidade a participar de sua assembleia geral que acontecerá nesta quinta-feira dia 19/10/2017 com o objetivo de discutir os últimos acontecimentos envolvendo o comunicado da secretaria de educação pronunciando o fechamento da escola.

Sua presença é fundamental para a defesa da educação e o respeito ao direito das crianças e dos adolescentes.

A escola hoje atende quase 200 alunos em sua grande maioria da comunidade da rua Pedro Kraus que já teve em 2008 sua escola destruída pelas catástrofes naturais e está desde então abrigada no prédio da EEB Pedro II. A EBM Tiradentes é uma escola municipal que ocupa o prédio do governo estadual que agora o quer de volta para implantar uma escola militar em Blumenau.

A assembleia tem como pauta geral:
Abertura com a direção da escola;
Explicação dos últimos acontecimentos;
Reivindicação para a manutenção/integridade da unidade escolar.

Atenciosamente, trabalhadores da EBM Tiradentes.”

É isso. Pelo que entendi, a Tiradentes deixa de existir com este nome, mas o espaço de alunos e professores está mantido, e agora sim com uma sede própria.

Quem realmente deixa de existir é a Escola Estadual Arno Zadrosny. Esta sim terá os alunos e professores relocados para outras unidades do Estado.

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