Corrupção e desperdício puxam confiança do consumidor brasileiro para baixo

Os dados não são bons, mas não teriam como ser muito diferentes.

A economia brasileira não vai bem devido a corrupção e o desperdício do dinheiro público. Essa é a percepção de 48% das pessoas ouvidas para o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Oito em cada dez brasileiros avaliam de forma negativa a situação econômica do país e 33% temem ser demitidos.

A situação financeira está ruim para 44% dos entrevistados

De forma geral, 82% dos consumidores entrevistados acreditam que a economia não está em boas condições, contra 2% dos que consideram o quadro positivo. Para 15% a situação é regular.

Além dos desvios de dinheiro público, outros fatores têm impactado no humor desses brasileiros, como desemprego (27%), aumento dos preços (13%) e juros elevados (5%).

O Indicador de Confiança do Consumidor, que avalia a percepção atual e as expectativas, apresentou 41,5 pontos em maio, mantendo-se praticamente estável se comparado a abril, quando estava em 40,5 pontos, em uma escala que varia entre  zero a 100. Abaixo de 50 pontos representa percepção negativa tanto com relação à economia como das finanças pessoais.

Mesmo com inflação em queda, custo de vida ainda é considerado alto.

Para metade (50%) dos entrevistados o elevado custo de vida é o fator que mais tem pesado na vida financeira familiar, sendo que 78% notaram aumento de preços nos supermercados, mesmo com a inflação em baixa.

O desemprego também se destaca entre os fatores que mais pesam na vida financeira familiar sendo mencionado por 22% da amostra. Aparecem em seguida, o endividamento (15%) e a queda dos rendimentos mensais (8%). O medo de ser demitido é um receio que assusta 33% dos trabalhadores, sendo que para 8% deles o risco de serem dispensados por seus empregadores é alto. Para 25%, o risco é médio e, para outros 25%, a probabilidade é baixa.

Apenas 19% estão otimistas com o futuro da economia.

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

A pesquisa completa você pode acompanhar aqui.

 

 

2 Comentário

  1. Herança do desgoverno dos últimos 14 anos ….mas como dizem os partidários, foram eleitos pelo voto do povo .

    Brasileiro não sabe votar, voto até em quem tem o melhor sorriso .

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