Bolsonaro de volta a Brasília para discutir a Reforma da Previdência

Bolsonaro em Brasília

Jair Bolsonaro retorna nesta terça-feira (13) à capital nacional para discutir a Reforma da Previdência. Deve também se reunir com presidentes dos três tribunais superiores.

Segundo o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente eleito deve discutir com parlamentares pontos da reforma em que não é necessária mudanças na Constituição.

Contas da campanha

A Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem (12) ao ministro Luís Roberto Barroso ter encontrado “inconsistências” na prestação de contas da campanha de Jair Bolsonaro (PSL).

“Ao efetuar o exame das manifestações e da documentação entregues pelo candidato, em atendimento à legislação eleitoral, foram observadas inconsistências ou registros na prestação de contas, relatados a seguir, para os quais se solicitam esclarecimentos e encaminhamento de documentação comprobatória”, afirma o parecer.

Os técnicos pedem para que seja esclarecida, por exemplo, a contratação da empresa Aixmobil Serviços e Participações para captação de R$ 3,5 milhões em financiamento coletivo, doações feitas por pessoas físicas. Segundo o parecer, não há comprovação da contratação, mas documentos de que os valores teriam ficado sob encargo da AM4 Brasil Inteligência Digital, responsável pela plataforma “Mais que voto”.

“Acontece que essa empresa não realizou cadastro prévio no TSE para prestar serviços de arrecadação por meio de financiamento coletivo”, diz o parecer.

A equipe de Bolsonaro declarou que vai prestar os esclarecimentos necessários.

Com informações: G1

Mourão

Em entrevista a Globo News, o vice-presidente eleito, General Hamilton Mourão, disse que “Temer terá de vetar” o ajuste de salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República.

Ainda afirmou que a eleição de Bolsonaro e a sua não representa a volta dos militares ao poder. “Tanto o Bolsonaro quanto eu fomos eleitos como cidadãos. Nós não representamos a instituição Forças Armadas. Nós representamos aquele grupo de eleitores que optaram pelo nosso projeto.”

“Há uns quatro anos eu participei de um programa lá no Sul e me perguntaram se os militares voltariam ao poder. Eu respondi que se, eles forem eleitos, pode ser. É a democracia”, afirmou o general. “São as mudanças da história. A história tem suas ondas e agora chegou uma outra onda na história do Brasil”, afirmou.

Reajuste

Em conversas reservadas, Michel Temer disse que irá sancionar o reajuste dos ministros do STF e PGR no prazo limite. Segundo assessores, o objetivo de levar a sanção ao limite é para esfriar a polêmica em torno do tema.

Fim do auxílio moradia? Só depois da sanção!

O meio ambiente, Onyx e a Noruega

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, irritou-se nesta segunda-feira (12) ao falar sobre a preservação ambiental no país e a atuação internacional.

“A média de conservação dos países com território semelhante ao nosso é de 10%. O Brasil tem 31% de preservação de matas“, disse.

“Vamos preservar o país, mas com altivez. Não dá pra vir a ONG da Noruega ou da Holanda e vir aqui e falar o que temos que fazer. Lá, dá 3 palmos da linha d’água e eles plantam tudo“, continuou.

Após a observação de um repórter, de que o Ibama teria sido “salvo” pela Noruega, o ministro rebateu rapidamente.

“E a legislação brasileira não vale nada? O que fizemos não vale nada. O que vale é a Noruega? E a floresta norueguesa, o quanto eles preservaram?“, questionou.

“E só uma pergunta importante: o Brasil preservou uma Europa inteira territorialmente, umas 5 Noruegas. Os noruegueses têm que aprender com o brasileiros, e não a gente com eles“, disse.

O futuro ministro da Casa Civil encerrou a entrevista e deixou o local, irritado.

Pouco antes, sobre a sondagem para Maitê Proença assumir a pasta do Meio Ambiente, falou que se trata de “apenas uma ideia”.

Levy no BNDES

Por meio de sua assessoria de imprensa, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira (12) que o economista Joaquim Levy aceitou o convite e vai assumir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Jair Bolsonaro.

Atualmente, Levy ocupa um cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington (Estados Unidos). Antes, foi ministro da Fazenda no governo da presidente Dilma Rousseff e diretor da administradora de Investimentos Bradesco Asset Management.

Escolhido por Paulo Guedes, referendado por Jair Bolsonaro!

Com informações: G1

Casa

Por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Andrade e Joesley Batista, presos na Operação Capitu, já estão novamente nas ruas.

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