As “querelas” jurídicas da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Blumenau

Três situações jurídicas permearam a eleição que era para acontecer na Câmara de Blumenau nesta terça-feira, 04. E dizem muito sobre a tumultuada sessão.

A primeira, uma sacada de mestre do PSDB, feita pelo líder do Governo Alexandre Matias, até então candidato à Presidência. O partido, sabedor dos movimentos do colega Sylvio Zimmermann em prol da candidatura de Almir Vieira, o tirou da liderança de bancada, colocando o experiente Jens Mantau.

Pelo regimento interno, cabe as lideranças de bancada indicarem os nomes para uma eventual composição na Mesa. Ou seja, se Sylvio confirmasse sua permanência como vice na chapa de Almir Vieira (PP),  poderia ter a candidatura impugnada pela dobradinha Matias/Mantau.

Outra também envolve o vereador Sylvio.

“O presidente em exercício Almir Vieira (PP) informou que devido à necessidade de ajustes jurídicos da candidatura de parlamentares, a votação não seria realizada. Ele afirmou que um candidato estava inscrito em duas chapas, o que impediu a sequência da eleição”, diz o site da Câmara, na versão oficial.

Sylvio Zimmermann estaria inscrito em duas chapas, ambas com vereadores que apoiam Almir Vieira. Seria uma espécie de plano B. Neste caso, uma trapalhada jurídica e tanto. Ou uma saída pela tangente.

Outra é um suposto atraso na entrega dos nomes da chapa de Bruno Cunha, depois dos 30 minutos dados com a suspensão da sessão. Acompanhei de perto e realmente parece que passaram uns minutos, não mais de cinco. Nada que inviabilizasse o processo.

Sobre os bastidores da sessão, leia aqui.

Sobre os  personagens, aqui.

1 Comentário

  1. Enquanto o trabalhador que recolhe ALTOS IMPOSTOS PARA BANCAR O LEGISLATIVO E O EXECUTIVO, ficam SEM TRANSPORTE PÚBLICO, e tem seus salários afetados.. os nobres vereadores “cuidam de seus umbigos” querendo a presidência do LEGISLATIVO.. e o prefeito tendo “agenda” na França…
    Blumenau ficando à deriva…

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