Adoção sem preconceito

A sociedade brasileira desperta a cada dia para a adoção, um ato de amor que une pessoas diferentes em destinos comuns. Hoje é celebrado o dia nacional de adoção, uma data para refletir e difundir.

Várias situações entravam o processo, boa parte de ordem burocrática. A legislação é rigorosa, criteriosa, como deve ser. A prioridade é tentar, de todas as formas, manter algum vinculo com a família de origem. Com os pais ou outros parentes. Isso necessita tempo. Para se der uma ideia, hoje em Blumenau, seis crianças/adolescentes aguardam adoção. 75 estão na fase de institucionalização, ou seja, na fase de verificação se existe a possibilidade de manter com algum vínculo familiar.

Tem a falta de estrutura do Poder Judiciário para atender as necessidades. A comarca de Blumenau, por exemplo, está há pelo menos seis meses sem psicóloga, profissional fundamental para avaliar as condições dos candidatos. Finalmente, por intermédio de um convênio com a Prefeitura, o Município cederá um profissional para fazer o serviço enquanto a psicóloga titular não voltar.

Porém, o que entrava mesmo, é o perfil das crianças escolhido pelos candidatos que, na sua maioria, buscam bebês sadios ou com idade até no máximo três anos.  Hoje em Santa Catarina existem 1.500 crianças aptas a adoção, para 2.900 pretendentes.  Mais de 60% das crianças aptas para adoção tem mais de 10 anos. A equação não fecha.

Enquanto isso, centenas, milhares de outras crianças e adolescentes esperam um lar, uma família.  Por conta disso, será assinado hoje na capital um termo de cooperação entre Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, OAB, Defensoria Pública, secretarias estaduais de assistência social, Fecam e Fiesc. O objetivo é dar sequência a campanha “Adoção – Laços do Amor”, lançada pelo parlamento em 2011

E o foco é justamente a adoção sem preconceitos. Não importa a raça, a idade, algum problema de saúde. Todos precisam de uma família.

Por isso a importância dos grupos de apoio à adoção. É nas reuniões destes grupos que pessoas interessadas em adotar conhecem a realidade e muitas vezes mudam de opinião, de perfil, a partir de exemplos apresentados nestes encontros.

Abaixo você confere alguns vídeos, da campanha lançada em 2011 pela Assembleia Legislativa

2 Comentário

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*