A greve dos servidores da Prefeitura de Blumenau, pelas partes envolvidas

Foto: Julio Castellain/Sintraseb

Entendo que terça e quarta são dias decisivos sobre o movimentos dos servidores da Prefeitura. A segunda-feira foi um termômetro. Será que aqueles que não cruzaram os braços se juntarão a quem parou? Ou quem começou a greve pulará da canoa?

As versões oficiais divergem, mas é fato que no primeiro dia a greve no serviço público de Blumenau foi tímida.

O Sintraseb diz que a greve mobilizou mais de 550 trabalhadores, em 80 locais de trabalho.

Já a Prefeitura estima esta terça-feira seja parecido com segunda. Pelo levantamento prévio, nenhuma das 48 Escolas Básicas Municipais terá atendimento interrompido em função da greve e apenas seis unidades atenderão de forma parcial, uma a mais que na segunda-feira. Com relação aos Centros de Educação Infantis (CEI), somente em dois dos 54 não haverá atendimento. Em 21 deles o atendimento ocorrerá de forma parcial. 

Na saúde, o maior problema: 29 equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) não atenderão a comunidade – quatro a mais do que divulgado na última sexta-feira. As outras 45 equipes estão atendendo normalmente, incluindo os Ambulatórios Gerais (AGs).

Os guardas de trânsito, presentes nas primeiras paralisações, não aderiram, o que pode acontecer a partir de quarta-feira,

A ordem no sindicato é que os grupos que estão parados comecem a visitar os locais de trabalho buscando novas adesões e o fortalecimento do movimento.

Foto: Júlio Castellain/Sintraseb

A mesma estratégia – no sentido contrário, é claro – vem sendo adotada pela administração municipal, no sentido de sensibilizar os trabalhadores.

Confira a lista elaborada pela Prefeitura.

Escolas com atendimento parcial

EBM Alberto Stein

EBM Almirante Tamandaré

EBM Felipe Schmidt

EBM Francisco Lanser

EBM Gustavo Richard

EBM Profª Zulma Souza da Silva

CEIs com atendimento parcial

CEI Antonio José Curtipassi

CEI Bruno Schreiber

CEI Carlos Rohweder

CEI Daniel Bressanini

CEI Elisa Hort

CEI Erica Braun

CEI Frei Odorico Durieux

CEI Herondina Helena da Silva

CEI Hilca Piazera Schnaider

CEI Irmã Mª Christa Prüllage

CEI Irmgard Zoschke

CEI Luiz Vargas

CEI Manoela Reinert

CEI Osvaldo Deschamps

CEI Oswaldo Bürger

CEI Profª Leonides Westarb

CEI Profª Martinha Régis Moretto

CEI Profª Raquel Wisintainer Soares

CEI Profª Teresa Raquel S. de Araújo

CEI Vereador Ewaldo Moritz

CEI Walter Rosemann

CEIs sem atendimento

CEI Brandina Büerger

CEI Erwin Pasold

Locais sem atendimento (saúde)

ESF Odilon de Caetano

ESF Otto Bartsch Neto

ESF Rubens B. Vedes

ESF Armando Odebrecht I

ESF Armando Odebrecht II

ESF Adelina Manoel S. Brueckheimer

ESF Walter Reiter

ESF Paulo Pedro Mayerle I

ESF Paulo Pedro Mayerle II

ESF Nair Neves Pereira

ESF Alfredo Hoess

ESF Wilhelm Schurmann

ESF Jackson Roberto Carl

ESF Glodoaldo L. Amorim I

ESF Glodoaldo L. Amorim II

ESF Lothar Franz

ESF Hasso Muller II

ESF Gustavo Tribess I

ESF Gustavo Tribess II

ESF Ângelo de Caetano I

ESF Ângelo de Caetano II

ESF Norberto Sprung

ESF Geraldo S. Sobrinho I

ESF Geraldo S. Sobrinho II

ESF Geraldo S. Sobrinho III

ESF Enf. Tânia Leite

ESF Wilson Gomes Santhiago

ESF Marli Batschauer

1 Comentário

  1. “A ordem no sindicato é que os grupos que estão parados comecem a visitar os locais de trabalho buscando novas adesões e o fortalecimento do movimento.”

    Ou seja, forçar quem não aderiu a greve a cruzar os braços . Isto é a democracia que o sindicato prega ?

    Sindicato vive de greve , o resto do ano , surfam na maresia das contribuições .

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